domingo, 9 de agosto de 2009


"Para tranquilizá-lo, sentei ao seu lado. Tremíamos. Pensei em colocar a cabeça dele no meu colo, tomar suas mãos, cantar, fazer carinhos. Mas só consegui ficar muito próxima. De alguma forma, eu queria deizer que tudo aquilo importava pouco. Se soubéssesmos controlar a nós mesmos, ao nosso terror, e poupar o gasto exagerado de tudo que tínhamos armazenado, nada conteceria."

Caio Fernando Abreu

Nenhum comentário: