sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Há uma semana alguém bateu na traseira do meu carro. Coisa à toa. Nada que 15 dias de oficina não resolvam. Mas o pequeno susto ecoa por um tempo na memória. Penso nisso sempre que paro num semáforo. Filosofo: todo dia, confiamos que à nossa volta o freio do mundo vai funcionar. Ter medo de quê, então? Se cada nova manhã é um exercício involuntário de fé.

Cristiana Guerra

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