quarta-feira, 5 de maio de 2010

Habituara-me, como todo o mundo, a contar o tempo como se fosse uma linha reta na qual caminhávamos para a frente, o passado ficando para trás, como uma perda irrecuperável. Não descobrira ainda que o tempo é composto de círculos interligados dentro dos quais giramos, que não nos foi dada faculdade de perder nada, de abandonar nada, e que isso pode ser tanto uma vitória quanto uma maldição.

Rachel Jardim

Um comentário:

Anônimo disse...

A força poética, a qualidade ím par do texto de Rachel Jardim.

Ernane C.