terça-feira, 24 de junho de 2008

Hoje eu ouvi uma música romântica que faz a gente respirar mais profundo sentindo aquela tontura, enfim, a música era velha, mas é um sucesso gostosinho, então sempre toca. Principalmente quando eu quero escrever, viajar, ou simplesmente escutar. É absurdo o tanto de história que se imagina com esse ritmo, logo vejo brigas, entendimentos, fins, choros, é tanto sentimento misturado em simples notas que me faz filosofar muito numa tarde nublada. E como são gostosas essas tardes, mergulhada no mais profundo eu, com a janela fechada, porque esse é meu mundo. Poupando dos destalhes sobre isso, percebi como pode ser chato não gostar de ninguém, sem aquela coisa de "nossa, como penso nele", ou de "da próxima vez falo isso", entendem, é meio chato ir vivendo assim sem dar aquele sorriso bobo, do tipo "é é, to rindo sim por causa dele, é eu sei, idiota".
Mas também não tiro o mérito de não ficar sofrendo pelos cantos, se sentindo ao mesmo tempo a pessoa mais ridícula da rua, essas coisas são chatas, a indiferença é horrível, o fim então, medonho. A gente sofre muito por causa de amores, pequenos, grandes, de duas horas, a gente sofre. E vai fazer o que? É chato não ter por quem se apaixonar, o problema é que ninguém é imune ao sofrimento, então dói muito quando se leva um chute, ou quebra a cara, porque arranha não só o ego, mas o coração, por mais clichê que seja.
Só por isso ninguém sai culpando os outros pelo caminho por estarem sozinhos, magoados, com medo de se envolver.

Não entendo muito, acho que quase nada, mas essas músicas ás vezes falam mais do que queríamos.


Camila Meneghetti

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