Por que eu sou do tamanho do que vejo. E não do tamanho da minha altura. (Fernando Pessoa)
domingo, 1 de junho de 2008
E você me pergunta
-dói?
e eu digo "não mais'.
Não mais porque sua ausência já virou rotina, ficou comum demais, nada novo, nenhuma discussão nova, sempre batíamos nas mesmas teclas, no mesmo passado. Acho que foi isso que me fez acordar. Não há fututo para se discutir. E não há motivos para ficar aqui no mesmo local, enfurnada nas mesmas esperanças. Mas sempre se insiste um pouco, mesmo lendo, ouvindo e até nós mesmos escrevemos que alguém novo vai aparecer, que será para ele que iremos inventar todas as rimas, desesperos e alegrias da nossa alma. Porém continuamos presos no velho amor, porque ele ainda tem cheiro de conforto, consolo e dá uma preguiça enorme recomeçar tudo outra vez. Construir todos os encantos, quebrar um por um até que se forme um casal. Só que existem milhares de caminhos que nunca imaginamos e veremos que a pessoa nova já apareceu, já nos faz dedicar textos para ela e não mais a qualquer fantasma do passado. É assim porque é assim e não há discussão com a vida, destino, caminho, chame como quiser, mas essas forças misteriosas cuidam da gente. Pois não pode ser normal viver assim, indo e vindo entre o céu e o inferno.
Camila Meneghetti
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Um comentário:
Amor demais eim! Sássinhóraa! ;p
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